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Afirmar que os trabalhadores de uma organização são seu maior patrimônio, ainda que seja um tanto clichê, não é exagero. Mesmo com o advento da tecnologia e todas as transformações que ela desencadeou, é a força humana que põe em marcha uma corporação. Não é segredo também, que pessoas saudáveis e felizes, tendem a apresentar melhor desempenho em suas atividades. Sendo assim, a discussão em torno da saúde e segurança no trabalho se torna necessária.

Quando falamos de saúde e segurança, consideramos aspectos multifatoriais e multidisciplinares. No que tange a saúde mental, contamos com a avaliação psicológica como um instrumento que mensura fatores comportamentais e emocionais. Esse tipo de avaliação pode ser utilizada para investigar a experiência do indivíduo em relação ao trabalho, e identificar situações que influenciam positiva ou negativamente na sua rotina. Isso pode incluir, por exemplo, as condições do dia a dia, a cultura, bem como, outras funções-chave, como a liderança.

Propondo um diálogo sobre como a avaliação psicológica é pertinente e pode corroborar com processos organizacionais, nosso psicólogo Rafael Scherer, contextualiza alguns pontos fundamentais. Confira o texto abaixo.

Não é de hoje que o ser humano busca formas de compreender os fenômenos mentais e descobrir os segredos da subjetividade. Desde o campo místico até o científico, indagações mobilizam seus adeptos. São muitos os que visitam diariamente seu horóscopo ou qualquer outro referencial que lhe mostre um espelho íntimo e profético.

No campo científico, além das dúvidas que sempre atravessaram os pesquisadores do humano, se percebeu a necessidade de criar instrumentos que pudessem, de alguma forma, medir os fenômenos mentais, e compreender o comportamento atrelado aos fatores psicológicos. 

A psicometria (conjunto ou qualquer dos métodos quantitativos em psicologia) tem origem na Alemanha do século XIX, e recebe contribuições importantes nos EUA. Mas foi no séc. XX, na França, que o primeiro teste psicológico é utilizado.

Atualmente, os testes psicológicos são empregados nos mais diversos campos e em diversos contextos, sendo a esfera do trabalho um dos mais reconhecidos. É necessário perceber que existem contingências e parâmetros legais e técnicos que norteiam a avaliação psicológica, isto é, somente profissionais da psicologia podem fazer uso deste tipo de instrumento, e precisam estar advertidos de sua postura ética diante das pessoas envolvidas. Precisam ter embasamento técnico e teórico, e por aí vai.

Sobre a legitimidade destas ferramentas já temos noção, mas quais são os benefícios práticos da avaliação psicológica no trabalho? Seguem alguns pontos:

Para as empresas:

  • Fornece dados e aspectos mensuráveis que instrumentalizam o gestor para tomada de uma decisão, seja para contratação, promoção, ou construção do PDI (Plano de Desenvolvimento Individual);
  • Qualifica os processos de seleção e antecipa fatores cruciais;
  • Levanta indicadores de comportamentos a serem desenvolvidos e capacidades a serem potencializadas.

Para os profissionais:

  • Autoconhecimento;
  • Segurança no processo de seleção;
  • Fomenta o desenvolvimento.

Vale destacar que a avaliação psicológica não atrasa o processo de contratação e apresenta dados que podem articular resultados a curto, médio e longo prazo. Ficou interessado (a) ou curioso (a) sobre o tema, entre em contato conosco para receber mais informações.